sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

O extraordinário existe.

Vibrei estes dias com uma notícia interessante que saiu no jornal das onze da globo. Mas percebi que o jornalista, Willian Vack não entendeu ou não refletiu o suficiente sobre a matéria que ele mesmo selecionou para apresentar no jornal do qual é o ancora. A notícia referia-se a um jovem de 13 anos que passou em primeiro lugar no vestibular de uma universidade federal brasileira para o curso de química. A reportagem o situa como um pequeno gênio. E a levar em conta a reportagem, é mesmo. Aos dois anos já sabia ler e escrever, aos treze termina o segundo grau e segundo o jornalista é excelente professor quando dá aulas para colegas de turma bem mais velhos. Sonha em se tornar professor e apresenta uma desenvoltura intelectual fora do comum.
Fico realmente feliz em saber isso, mas também fico apreensivo com o pouco caso feito em relação ao valor deste jovem que deveria ter uma atenção especial por parte das autoridades. Queiramos ou não, é incomum sua inteligência a qual deve ser dada oportunidade para se desenvolver ao máximo. Fosse nos Estados Unidos, este garoto já teria bolsa de estudos e um futuro garantido em alguma empresa de pesquisa onde lhe seria oferecido condições para desenvolver suas habilidades mentais que muito bem poderia ser aproveitada para o bem deste nosso país. Se não me engano é isso que fazem os grandes clubes. Olheiros freqüentam campos de futebol mirim no intuito de encontrar potenciais craques nos quais se investirá para tornarem-se futuros jogadores profissionais. Por que não investir em gênios escolares? Onde será que poderia chegar um jovem como este tendo condições de sobrevivência asseguradas e condições para desenvolver suas habilidades mentais? Não poderíamos ter outro Einstein? Isac Newton? Osho? Krisnamurty? E tantos outros gênios que ajudaram a humanidade? Quando vi a reportagem, por um lado fiquei muito feliz, mas por outro sofri pelo fato deste rapaz ter nascido no país do futebol e não em um país onde ter uma capacidade além das outras pessoas é realmente festejado.

MEDITAÇÃO DINÂMICA!

Essa meditação foi criada pelo professor de filosofia e mestre espiritual Osho.
Ela é também chamada de meditação dialética porque trabalha os opostos/complementares juntos: tanto a ação quanto a imobilidade, tanto o som quanto o silêncio.
Em geral estamos suspensos em algum ponto do nosso desenvolvimento desde a fase intra-uterina, por experiências conflitantes ainda não solucionadas ou elaboradas.
Esta técnica atua nas fases do desenvolvimento libidinal da nossa criança interna, trazendo insights, ajudando no processo de liberação das fixações e integrando os conteúdos psíquicos do insconsciente. Por isso acho essa prática fundamental para quem está em processo terapêutico.
Pratico essa meditação há mais de dezoito anos e ela é sempre nova e imprevisível pra mim.
Ela tem funcionado como uma espécie de oráculo. Nunca fiquei sem resposta apesar de nunca ter trazido perguntas durante a prática da mesma. É incrível, mesmo sem perguntar a resposta vem, porque a gente traz a pergunta no insconsciente. E a pergunta é sempre sobre este momento da nossa vida. E a resposta flui como uma direção, um caminhar, como um novo passo.
E quando me dou conta, lá estou eu trilhando um novo caminho importante para o meu crescimento. Não é um planejamento meu, uma decisão minha, simplesmente acontece.
O que é necessário é simplesmente praticar a técnica, ficar disponível, e confiar que o novo sempre vem, e é bom pra nós.
O grande em nós sempre sabe, o pequeno fica planejando.
O pequeno em nós vai nos levar a uma longa distância, numa trilha que não chegará a lugar nenhum.
O grande num piscar de olhos, já chegou, e o coração pulsa em alegria.
A Meditação Dinâmica acessa o grande!
Texto escrito pela Ojas

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Salário do professor no Brasil é o 3º pior do mundo.

O professor brasileiro de primário é um dos que mais sofre com os baixos salários, mostra pesquisa feita em 40 países pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) divulgada ontem, em Genebra, na Suíça. A situação dos brasileiros só não é pior do que a dos professores do Peru e da Indonésia.Um brasileiro em início de carreira, segundo a pesquisa, recebe em média menos de US$ 5 mil por ano para dar aulas. Isso porque o valor foi calculado incluindo os professores da rede privada de ensino, que ganham bem mais do que os professores das escolas públicas. Além disso, o valor foi estipulado antes da recente desvalorização do real diante do dólar. Hoje, esse resultado seria ainda pior, pelo menos em relação à moeda americana.Na Alemanha, um professor com a mesma experiência de um brasileiro, ganha, em média, US$ 30 mil por ano, mais de seis vezes a renda no Brasil. No topo da carreira e após mais de 15 anos de ensino, um professor brasileiro pode chegar a ganhar US$ 10 mil por ano. Em Portugal, o salário anual chega a US$ 50 mil, equivalente aos salários pagos aos suíços. Na Coréia, os professores primários ganham seis vezes o que ganha um brasileiro.Com os baixos salários oferecidos no Brasil, poucos jovens acabam seguindo a carreira. Outro problema é que professores com alto nível de educação acabam deixando a profissão em busca de melhores salários.O estudo mostra que, no País, apenas 21,6% dos professores primários têm diploma universitário, contra 94% no Chile. Nas Filipinas, todos os professores são obrigados a passar por uma universidade antes de dar aulas.A OIT e a Unesco dizem que o Brasil é um dos países com o maior número de alunos por classe, o que prejudica o ensino. Segundo o estudo, existem mais de 29 alunos por professor no Brasil, enquanto na Dinamarca, por exemplo, a relação é de um para dez.Segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o salário médio do docente do ensino fundamental em início de carreira no Brasil é o terceiro mais baixo do mundo, no universo de 38 países desenvolvidos e em desenvolvimento. O salário anual médio de um professor na Indonésia é US$ 1.624, no Peru US$ 4.752 e no Brasil, US$ 4.818, o equivalente a R$ 11 mil. A Argentina, por sua vez, paga US$ 9.857 por ano aos professores, cerca de R$ 22 mil, exatamente o dobro. Por que há tanta diferença?
Fonte: Jornal do Commercio - Rio de Janeiro

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

conexao caixa 67

conexao caixa 67

sábado, 10 de janeiro de 2009

Já li muitos depoimentos com várias posições sobre a guerra Árabe-Israelense de tão antiga data. Li depoimentos cheios de emoção, depoimentos bravos e até apocalípticos. Uns posicionam-se contra os Árabes, outros contra Israel e ainda outros contra a intransigência dos dois lados, e a favor da paz. E realmente, é triste ver a carnificina que por aquelas bandas ocorre, divulgadas pelos veículos de comunicação; é triste de ver diretamente na tv, todo o horror sentido pelo povo que sofre, e pior ainda - pelo menos é o que penso - é ver os senhores da guerra discutindo em seus escritórios confortáveis os tratados que podem ou não dar fim a guerra. Ah! esses terríveis senhores da guerra (afinal, quem será que vende as armas que esses senhores usam?). Mas é também interessante perceber o quanto se tem pesos e medidas diferenciados para os sofrimentos terrenos. A globo e todas as outras emissoras e as instituições internacionais de divulgação se esmeram em colocar esta guerra em primeira página e fazem de tudo para sensibilizar a opinião pública mundial para este fato. Colocam o espetáculo da morte em nossas casas porque parece que para nós isto é um espetáculo que vale a pena ver e se sensibilizar com ele (e até parece que é recente, e até parece que é o único no mundo ou o mais terrível). E realmente encontram telespectadores ou leitores ávidos por consumir este espetáculo. Mas se é de morte que se está falando, por que não colocar o espetáculo da morte que ocorre agora no Congo, na Nigéria, no Quênia, no Sudão, Somália e em outros países da África também em nossos lares? Por que não se falar do genocídio do Tibet? Afinal, as mortes de lá talvez dê mais ibope, afinal os mortos não são contados as centenas mas aos milhares e até milhões e de crianças que morrem de fome, lentamente, talvez a pior das mortes (mas talvez eu esteja errado, os mortos de lá não devem dar ibope, não são guerras glamourosas). E por que será que ninguém fala nada disso? E por que ninguém fala nada de nossas crianças faveladas do Rio, de São Paulo, da Bahia, e de todas as grandes cidades brasileiras e dos interiores do Norte e Nordeste principalmente, que são mortas também aos poucos, também pela fome ou atingidas na alma, pela falta de esperança, pelo envolvimento com as drogas, pelo envolvimento com o tráfico, pelo roubo puro e simples, pela fome, pela carência de infância pelo confronto com a polícia? Acho que já nos acostumamos a pensar na morte ou na vida severina (como diria João Cabral de Melo Neto) de nossos jovens, porque se abrirmos o jornal são jovens na grande maioria, os presos do dia, os apanhados roubando do dia, os traficantes do dia, os assassinos do dia, etc. Nos acostumamos e não nos indignamos mais com as mortes violentas destas crianças daqui como da África, ou do Tibet, regiões que, parece, são assim mesmo. Não é? Mas, essa guerra repentina lá na Palestina, (repentina?) nos pegou de surpresa, e para não nos desabituarmos tanto ao ato cidadão da indignação, vamos nos indignar diante desta guerra e nos sentirmos mais humanos e mais cidadãos demonstrando nossa indignação. Vamos esbravejar, vamos chorar publicamente, vamos manifestar, fazer passeatas, vamos, vamos.... vamos. E lá na frente uma criança pede esmola e outra é morta pela bala perdida da guerra que há no morro do Vidigal ou no interior do Pará.