segunda-feira, 21 de setembro de 2009

TEMPOS E MÚSICAS

Quando ouço músicas de tempos atrás
Viajo nos sonhos de minha geração

“Onde possa plantar meus amigos...”
E tantas outras lutas guerreiras
Que travamos em busca da liberdade de ser

Derrubando padrões
E erguendo esperanças
Músicas/poemas que diziam
Da beleza de viver um mundo mais justo

Quando ouço estas obras de arte
Divinas e maravilhosas
Penso que se perderam nesse novo tempo
Não só a melodia e a poesia
Mas a esperança

Tudo tão pragmático
Aqui e agora
Sem o suporte do sonho
E da esperança

Onde está a música?
Onde está a poesia?

Ensinem-me a viver nesse novo tempo
Sem som e sem dom
A mídia comandando
Fazendo shows e “artistas descartáveis”
Onde será que se meteu a rebeldia dos tempos juvenis?

terça-feira, 8 de setembro de 2009

As coisas estão cada vez piores se nos reportarmos para as questões do viver em nosso belo planeta. Estão acabando as nossas matas, os nossos rios, e o próprio ar que respiramos. A ganância humana está nos conduzindo rapidamente para o pior. A terra não poderá acompanhar ritmo tão alucinante como o que seguimos hoje. Consumimos coisas sem a mínima consciência do que fazemos. Nossa pobreza espiritual nos coloca na condição dos piores predadores que já existiram neste planeta. Ah! que pena matar tão belo chão. No universo não existe algo tão belo. Não tenho mais esperança de que minha geração possa fazer algo. Acho que já fomos longe demais. Não há mais volta. Continuarei minha lida diária, ensinando, estimulando pessoas a observar melhor o chão que pisa, trazer mais consciência para o que come, para o que veste, para o que faz, mas sem grandes esperanças. Continuarei a fazer meu trabalho como o beija-flôr ao ver o incêndio na floresta, mas não terei mais esperanças. Apenas meditarei para que a energia de minha meditação junte-se a tantas outras e ...

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