Associação – A associação é nosso pensamento comum. Na associação nosso pensamento é um louco sem controle. Você fala no Sol e isso me remete à um rio onde me banho, esse pensamento me leva a minha infância onde eu estava ao lado de meu pai junto à natureza, a visão de meu pai remete-me à lembrança de meu irmão que mora em Porto Alegre, isso me lembra o Brique da Redenção onde eu passei horas contemplando o movimento dos freqüentadores certa vez que estive lá. Como você percebe, um pensamento leva a outro, que leva a outro, assim por diante. Para cada pessoa, uma associação diferente.
Contemplação – Na contemplação nós começamos a disciplinar o louco. Seguimos um caminho, uma direção, o louco tenta fugir, nosso pensamento, volta-e-meia foge, mas o trazemos de volta e continuamos seguindo esse caminho. O ritmo é mais suave, tranqüilo. Alcançamos estados de paz, serenidade.
Concentração – Na concentração nem mesmo uma direção é permitida, focalizamos nossa atenção em um ponto, pode ser um mantra, uma luz, uma figura (mandala)... Se o louco quiser assumir, o controlamos novamente. O ritmo suaviza-se mais. Novamente vislumbramos estados de serenidade e paz.
Meditação – Na meditação, o louco não mais existe, a mente não é permitida, a meditação é um estado de não-mente. Conforme uma analogia de Osho – Nossa mente é uma sala e nossos pensamentos são a mobília. Você tira uma cadeira e um espaço surge. Esse espaço não foi criado, ele já existia mas estava ocupado pela cadeira. A cada mobília que vai sendo tirada, mais espaço se manifesta, quando não houver mais mobília, será apenas espaço. Então, a meditação surge.
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