Quando olho para uma folha em branco, penso logo em como preenchê-la. O que escrever nela? Como mostrá-la a outros revestida com nova roupagem, com um dado significado?
Olho para a página e sinto que ela tem uma mensagem interna, que já nasce predisposta a certo tipo de texto. Pode ser um texto afetivo ou científico, um texto pedagógico ou literário, um poema ou uma carta. Uma crônica ou um conto. Talvez um romance ou quem sabe a letra de uma melodia ou até mesmo uma receita fundamental abridora de tantos apetites.
Uma página em branco desperta em mim ação a realizar, é preciso dar-lhe sentido, significado histórico, fazê-la cumprir seu desconhecido destino. Abrir-lhe o o coração, despertá-la para o mundo.
O fato é que definitivamente a folha em branco não nasceu para ser rasgada ou jogada no lixo. Não nasceu imprestável para o ato de cobri-la de letras com tantas mensagens que poderia ter.
Não!
Ela tem uma missão, precisa ter um significado social, dar sua mensagem, por menor que seja, ser luz para tantos, pois os textos nela gravados podem iluminar uma consciência ou talvez um sorriso para um rosto pálido.
Uma página em branco é como uma criança sobre a qual os adultos gravam em sua memória experiências que as marcarão para o resto de suas vidas.
Como nas páginas em branco, gravemos então na memória de nossas crianças experiências positivas, experiências que lhes digam que verdadeiramente vale a pena viver este mundo. Experiências que as preencham de luz e beleza. Essa é uma das tantas ações possíveis que irá deixar o mundo cada vez melhor.
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