domingo, 3 de agosto de 2008

Eleições

As coisas começam a esquentar. Comites eleitorais, passeatas, carros de som, propaganda. O povo só olhando, espectador das movimentações. Em todas as cidades do Brasil é assim: Rochinha e Zé de Amélia. Centenas de candidatos a vereança. Em que direção estarão olhando? Em direção ao bolso da calça ou para o horizonte a sonhar com uma cidade melhor? Os cargos políticos são tentadores: Poder, prestígio, grana, tudo o que o ego mais necessita para se fortalecer. E ego significa obscurecimento daquilo que é real, significa o fortalecimente do eu, do meu, do ter meu, do obtuso foco nas pequenas coisas em detrimento do que é essencial: o amor pelo conhecer, o amor pelo belo, o amor pelo amor, o amor. E o amor é compartir e o compartir nada tem de meu, de eu, mas sim daquilo que é nosso, respeito pelo que é vosso e pelo que é de todos. Bem aventurados os loucos pela vida porque é deles o reino da terra. Terra que é de todos, patrimônio geral da humanidade, direito inalienável do ser humano.

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