segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Eu não sou o único

Eu não sou o único que busca plantar flores por onde passa!
Eu não sou o único que busca na alegria, na celebração e no amor, uma nova forma de partilhar a existência!
E eu não sou o único que percebe o planeta terra como um todo orgânico, integrado, como uma entidade viva que pulsa junto com tudo que existe nele!

Não, são milhões de pessoas que assim pensam, cada um com seu jeito, com seu sistema de crenças, melhorar a vida e lutar por um planeta mais irmão.

Enganam-se aqueles que se sentem saudosos dos tempos idos, como se tivesse havido na terra um tempo onde as pessoas vivessem na mais plena harmonia. Não! A história nos ensina que a terra sempre foi palco das mais sangrentas lutas de homens contra homens.

A natureza sempre nos impôs uma luta árdua pela sobrevivência e esta implicava na visão de milhares de gerações anteriores, na dominação de etnias sobre etnias, de homens sobre homens.

O que se pode dizer é que nossa historia foi uma história com alguns momentos de paz. Sobretudo no século XX.

No entanto, este famigerado século que foi palco de dois dos mais tenebrosos momentos de nossa história, a I e II guerra mundial, abriu-nos também grandes possibilidades: o horror da guerra gerou uma mentalidade de paz, gerou uma ciência universalista e aproximou nossa percepção daquilo que é divino em nós.

Neste século, aprendemos a superar enormes tensões que poderiam ter nos conduzido a uma catástrofe final; geramos uma quantidade de alimentos impossível de pensar sem a ajuda da tecnologia e da ciência juntas e aprimoramos nossa relação com a terra e com os seus outros habitantes com a formulação de propostas de economia solidária, ecovilages, sustentabilidade, etc...

O ser humano tornou-se mais místico e o auto-conhecimento, última grande fronteira do conhecimento, é buscado cada vez mais através de práticas de meditação, yoga e outras vertentes que buscam o conhecimento de si.

A paz enfim, tornou-se uma possibilidade real. O mundo unificou-se e a multiculturalidade passou a ser fonte de enriquecimento material e imaterial para os diversos povos espalhados pelo nosso planeta e não mais motivo de guerra.

É claro que muitos, ainda assentados em posturas atávicas; aqueles que não percebem a nova ordem mundial que se instalou exigindo uma nova postura frente a vida, insistem em manter-se rígidos e infelizes, infelicitando a vida de tantos outros. É claro que muitos ainda não perceberam que o novo paradigma é o da solidariedade, da sociabilidade, da comunidade.

Mas como disse anteriormente, é no hoje que reside a possibilidade de paz real e de transformação interior e milhões já se aperceberam disso e milhões são os que por onde passam plantam flores e alegrias.
E você? Está plantando flores e dançando alegrias por onde passa?

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